Vivemos em uma sociedade pautada pelo modelo do patriarcado, tanto nas relações sociais e familiares quanto no ambiente de trabalho. Os valores abraçados pelos homens – e infelizmente também por muitas mulheres – seguem o estereótipo do masculino da espécie, do herói macho. Este, em busca de vencer sua jornada, tem que destruir inimigos, encontrar aliados, lutar contra monstros e ainda salvar sozinho o mundo – já que todos os demais são vistos como seus competidores – para, então, finalmente se casar com a princesa. O prêmio é ser o alfa, o primeiro, o melhor e o maior, e neste lugar cabe apenas um. Por outro lado, o modelo matricêntrico, feminino, é muito diferente. As mulheres não são competitivas, mas colaborativas. Não são destruidoras, mas criadoras, restauradoras, curadoras, já que dão à luz a vida, a nutrem e a mantêm. Porém, como que obrigadas a seguir o modelo masculino no mundo corporativo, têm sua natureza contrariada e até se agridem para não dar vazão a ela, com o risco de perderem a luta. Mas e se fosse possível instaurar um modelo feminino de liderança e gestão? Uma líder Deusa, sem dúvida, pode propor e aplicar um modelo mais feminino de se trabalhar e viver.